quinta-feira, 23 de abril de 2015

Sociedade Antiga: breves considerações

No início dos tempos, os fiéis agradeciam com o sacrifício de seres humanos (geralmente moças virgens ou crianças) às divindades ou entidades que adoravam, porque naquela época esse era o maior bem que essas comunidades possuíam. Posteriormente, em relação às oferendas de animais (principalmente cabras e ovelhas) ou parte da colheita de uma cultura (milho, trigo etc), temos a mesma linha de pensamento: comunidades nômades, pastores e pescadores tinham como maior bem seus rebanhos e os frutos de seus plantios, portanto, ofertavam às forças espirituais o que tinham de melhor à oferecer, isto é, sacrificavam parte de seu sustento ou finanças pessoais para agradar às divindades.


O motivo da realização de sacrifícios era diferente em cada religião, e até hoje cada uma possui sua justificativa peculiar para que essa prática continue a fazer parte de seus cultos ou rituais. Além disso, os objetivos a serem atingidos, bem como o tipo de oferenda utilizada, se diferenciam de religião para religião e de culto para culto.

Em tempos remotos a sociedade hebreia fazia uso dos sacrifícios em diversas ocasiões, tendo-os abolidos há dois mil anos. Tal prática se comprova com a leitura do Livro de Levítico, que descreve as oferendas e as ocasiões que poderiam ser propostas, bem como a maneira de ofertá-las (Lev 2:1-11, 2:12-16, 3, 4, 5, 6:1-13, 6:14-23, 6:24-30, 7:1-10 e 7:11-20).

Fonte: http://caminhandocomele.com.br/category/coisas-da-biblia/page/2/

Há historiadores que afirmam terem sido abolidos os sacrifícios de animais no Cristianismo após a destruição do Templo de Jerusalém, no ano 70 D.C. Todavia, outros asseguram que o sacrifício de animais terminou porque Jesus Cristo foi o sacrifício supremo, em conformidade com a afirmação de João Batista, que quando O viu pela primeira vez, exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). Por essa razão, os cristãos contemporâneos substituíram o sacrifício de animais pela eucaristia, onde o pão e o vinho representam o corpo e o sangue de Jesus. 

No início da cristianização da Europa há registros de práticas sacrificiais pagãs na tradição católica (como as touradas), que aos poucos foram abandonadas com a adesão dos europeus à nova religião.

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